UM
Qualquer coisa que olhemos, para qualquer objeto que apontemos, de tudo diz-se que é...
...é o parque, é a pessoa, é a vida! Tudo é...
...mas você sabe o que é o "é"?
quarta-feira, 30 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Atenção...
Atenção irmão... atenção ao que?
Atenção à liberdade que presides!!!
Onde manifestas tua liberdade de movimento, movimentas o que, onde?
Atenção... aos outros?
xiiii... os outros? Os outros só são os outros.
Ajudá-los... sim. Dizê-los pra onde irem, o que escolherem no gozo de suas respectivas liberdades... difícil, falso.
Atenta-te ao que estás sendo, ao que estás a escolher ser.
Atenção a onde prestas tua atenção!
Governa irmão, a tua mente! Olha pra teus sentimentos! Cuida das tuas posturas e movimentos físicos... olha, terno, os teus irmãos... abre-lhes o teu sol, sorri!
Realça tu, pra ti, tuas limitações, tuas fraquezas... move-te na direção de tuas habilidades.
Uma hipocrisia aqui: Neste arranjo textual foi dito que dizer pra outro o que ele deve fazer é algo falso. Mas o que foi feito aqui senão dizê-lo, leitor, pra onde deves te mover, o que deves investigar?
Eis minha hipócrita ajuda...
Toda comunicação é sempre um incômodo, uma pretensão de tirá-lo, leitor, do teu cômodo lugar de perceber e pensar o mundo... Saia daí, saia... vem ver tua hipocrisia!
Sair ou ficar já não importa... continuarás a viver.
Continuar acomodado a incomodar os outros, ou incomodar-se e incomodar o comodismo dos outros já não importa... continuarás vivendo...
Continuarás sentindo o que vives e vivendo o que sentes!
terça-feira, 1 de maio de 2012
Separanão
A separação de assuntos é droga que encarcera o ser humano na ignorância e na descrença da vida.
O coração, o sentimentos, a dito irracionalidade, permeia sorrateiramente toda seca e prática racionalidade.
Se se é muito prático e racional, pode-se ser também uma criança sentimentalmente. As razões que se discursa, muito provável, servem, ignoradamente, para travestir e disfarçar os seus farrapos sentimentais.
Separar os assuntos, tornando-os inconciliáveis, faz sombra naquilo que, normalmente, envergonha-nos, e o que envergonha-nos é ignorado e não estudado e, logo, o ser humano, com sua louvável racionalidade, deixa-se à mercê daquilo que lhe é mais difícil e sôfrego estudar, a aparente irracionalidade de seus sentimentos.
O humano é incapaz de ver o todo porque ver o todo que o cerca envolve, irrevogavelmente, ver e estudar a si próprio.
Mas, enquanto todos os humanos não decidirem pelo auto-estudo, até mesmo aqueles que já se propõem tal crítica ensimesmada terão, em algum momento, que separar assuntos e pensar doentemente a vida.
O coração, o sentimentos, a dito irracionalidade, permeia sorrateiramente toda seca e prática racionalidade.
Se se é muito prático e racional, pode-se ser também uma criança sentimentalmente. As razões que se discursa, muito provável, servem, ignoradamente, para travestir e disfarçar os seus farrapos sentimentais.
Separar os assuntos, tornando-os inconciliáveis, faz sombra naquilo que, normalmente, envergonha-nos, e o que envergonha-nos é ignorado e não estudado e, logo, o ser humano, com sua louvável racionalidade, deixa-se à mercê daquilo que lhe é mais difícil e sôfrego estudar, a aparente irracionalidade de seus sentimentos.
O humano é incapaz de ver o todo porque ver o todo que o cerca envolve, irrevogavelmente, ver e estudar a si próprio.
Mas, enquanto todos os humanos não decidirem pelo auto-estudo, até mesmo aqueles que já se propõem tal crítica ensimesmada terão, em algum momento, que separar assuntos e pensar doentemente a vida.
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